sábado, 22 de janeiro de 2011

REFLEXÃO

Afirma hoje, 22 de Janeiro, o deputado Pacheco Pereira do PSD/PPD e ex-esquerdista ( tal como Durão Barroso ou Santana Lopes ), que a "crise do regime" é caracterizada  pela crise da justiça, a crise de representação ( partidos e parlamento e, acrescento eu, crise do Poder Local ), e a crescente subordinação do poder político ao poder económico, com fragilização acentuada  do poder executivo.
Neste caso os extremos tocam-se, pois sendo eu de esquerda desde que me conheço politicamente, não posso deixar de concordar com o Pacheco que pela sua posição sabe bem do que fala.
É por estas e outras que amanhã vou votar alegremente contrariado, para dar expressão ao descontentamento existente contra aqueles que recebem autorização para construir uma casa três meses depois de a mesma estar pronta e sem se saber qual o notário onde a escritura foi feita.
Chama-se a isto promiscuidade entre a política e os negócios.
A propósito, tendo em conta a crise e a austeridade imposta para que diabo quer o Estado mais 2.665 carros?
Foi aberto um concurso público para este fim com a dotação de 35 milhões.

Sem comentários:

Enviar um comentário