O país continua a afundar-se, não é só o "prémio" das agências de raiting que depois de tão brilhante aluno (o nosso "governo"), ter seguido à risca as imposições da chamada troika e mesmo as ter ultrapassado, atirou a nossa economia para o nível de lixo;é também as máfias dos interesses económicos que dominam o poder político com o pleno acordo deste, e que se nomeiam para os cargos gerentes das empresas públicas que vão sendo privatizadas e negociadas por eles.
Entretanto o desemprego cresce, a pobreza aumenta, o crédito mal parado (as dívidas à banca) sobe em flecha, e o futuro próximo vai ser ainda mais duro.
Não é necessário ser economista nem perito em finanças para perceber que um país que destruiu a sua indústria, agricultura, pescas e está a asfixiar a população com impostos e taxas, e a diminuir drasticamente o papel do Estado, deixando as pessoas mais desamparadas no social e na saúde, e não produzindo riqueza não vai conseguir pagar o que deve.
Neste ano que há dias findou o orçamento do estado foi, mais uma vez, uma autêntica vigarice. O governo veio dizer que tinham reduzido o défice para 4% do PIB quando tinham o compromisso com a troika de reduzir em 2011 para 5,9% do PIB. Vitória, gritaram, mas esqueceram de informar que essa redução foi obtida à custa de integrarem no orçamento, como receitas, os fundos de pensões da banca. Sem isso o orçamento teria o défice real de 7,1%.
E agora? Agora neste ano de 2012 têm de pagar aos pensionistas bancários 478 milhões de euros e não sei onde os vão buscar, se calhar pedindo mais dinheiro emprestado a juros cada vez mais caros pois somos "lixo".
Resultado, preparem-se, pois o ano começou agora e a previsão orçamental para 2012 já está falida, e sem riqueza a ser produzida vamos ter mais aumentos de impostos e ver agravada a nossa vida.
Depois não digam que sou bruxo.
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