quinta-feira, 2 de junho de 2011

OS CALOTES CAMARÁRIOS JÁ CHEGARAM À NET


 
  
   Algarve: Sete autarquias que não pagaram com sites e mails bloqueados (Atualizada)
01-06-2011 7:27:00
A Globalgarve,SA, efetivou o corte de serviços no centro de dados regional de alojamento das páginas oficiais a sete autarquias, por falta de pagamento. É o caso de Albufeira, Castro Marim, Lagos, Monchique, Portimão Silves e Vila Real de Santo António. Dívida ascende a 400 mil euros     
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  O correio eletrónico, a gestão de documentos, o acesso online a diversos serviços, por parte dos munícipes e do público estão agora “em baixo” e quando se digita o endereço eletrónico recebe-se a mensagem de erro.
O Observatório do Algarve verificou, através do Portal Algarve Digital que às 18h00 estavam a funcionar sem percalços os sites das câmaras de Alcoutim, Aljezur, Faro, Lagoa, Loulé, Olhão, São Brás, Tavira e Vila do Bispo.
Já nos sites de Albufeira, Castro Marim, Lagos, Monchique, Portimão, Silves e Vila Real de Santo António o acesso era negado.
Das noves autarquias que receberam a comunicação da suspensão de serviço, terá sido regularizada, mesmo que parcialmente, a situação da autarquia de Olhão, apurou o Observatório do Algarve.
Recorde-se que a agência regional de desenvolvimento comunicara a nove das 16 autarquias algarvias a intenção de suspender os serviços , perante as dívidas acumuladas já prestados, designadamente através do Centro de Dados Regional, mas também quanto ao uso de software criado especificamente para a governação autárquica, conforme avançou esta manhã o Observatório do Algarve.
Em causa está uma dívida que ronda os 400 mil euros e faturação que, em alguns casos, remonta há mais de 2 anos.
A suspensão destes serviços tem como consequência os sítios na Internet das autarquias deixaram de estar acessíveis, o sistema de correio eletrónico não funcionar, ficando ainda comprometido o processo de gestão documental, através do qual, entre outras funcionalidades, como a consulta online dos processos, são emitidas as faturas da água, entre outros documentos autárquicos.
O diretor geral da Globalgarve confirmara ao Observatório do Algarve “a existência de dívidas de algumas autarquias a quem a Globalgarve presta serviços”.
Paulo Bernardo recusara-se, porém, a identificar aquelas que têm calotes, “porque acreditamos que amanhã teremos as situações, senão de forma total, mas pelo menos parcialmente resolvidas”.
A Globalgarve assume como missão “dinamizar projetos estratégicos para o desenvolvimento da região. Embora com figurino legal de sociedade anónima, da sua estrutura acionista fazem parte 55 acionistas, entre entidades públicas, associações empresariais, todos os municípios e empresas de âmbito regional e nacional.No último biénio, entre outras atividades, a Globalgarve assumiu a gestão operacional do Programa Algarve Digital, para a integração da região na Sociedade de Informação.
Ao longo dos últimos anos a agência de desenvolvimento tem prestado serviços na área de desenvolvimento Web a diversas entidades da região, recorrendo à experiência adquirida na criação de vários dos sites e ferramentas utilizadas e disponibilizadas às autarquias, as primeiras a quem foram prestados este tipo de serviços, nomeadamente o desenvolvimento de toda a estrutura necessária aos sites.
No âmbito da prestação de serviços na área de web development a Globalgarve concretizou durante o ano de 2010 os sites da Junta de Freguesia do Montenegro do Arquivo Distrital de Faro e da SGU de Vila Real de Santo António, disponibilizado no já início deste ano.
Antes, foram criados os mapas interativos e a disponibilização na Internet dos Planos Municipais de Ordenamento do Território. Também o Turismo do Algarve, a Agência Regional de Energia, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (microsites) e a Diocese do Algarve, entre outras entidades, viram os seus sites desenvolvidos e alojados no Centro de Dados Regional.

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