domingo, 14 de outubro de 2012


Hoje, dia 13 de Outubro, vi e participei numa das quatro manifestações feitas em Lisboa, pois para além da marcha da CGTP-IN houve a dos desempregados, outra na defesa da cultura mais o protesto das farmácias. No total foram muitas dezenas de milhar de pessoas, de todas as idades e condição social a manifestarem o seu repúdio e indignação por esta revoltante carga fiscal que destrói a economia, as famílias, a produção, o turismo e aumenta os suicídios e a a emigração.
A revolta das pessoas é evidente e interrogava-me que saída para esta criminosa austeridade vamos ter?
E, tenho de confessar, receio bem que caso o governo que nos desgoverna venha a cair e novas eleições tenham lugar, mesmo que as sondagens se confirmem nas urnas e PS/PCP/BLOCO tenham a maioria eleitoral, mais uma vez a vontade popular de uma mudança democrática não venha a ser respeitada e voltemos ao mesmo - governo de direita ou política de direita.
Isto tem de acabar, por isso renovo o Apelo:



O governo falhou estrondosamente os seus anunciados objectivos . O deficit, a divida pública, o desemprego, o número de falências e  a queda da receita continuam a crescer,  enquanto a agenda oculta da venda ao desbarato das empresas públicas rentáveis vai prosseguindo.

A falta  de qualquer credibilidade e ética de alguns membros do governo e as enormes manifestações populares traçaram um caminho sem retorno que está a conduzir ao desmoronamento da coligação. Substituir este governo deixou de ser uma questão política para ser uma urgente necessidade higiénica.

Existe uma alternativa à politica cega de austeridade e recessão como se comprovou no amplamente participado Congresso das Alternativas.

Quem pode substituir um governo que atraiçoa os interesses do país sendo apenas uma agente dos credores e garantir uma mudança  da sua política? Como pode haver uma solução diferente sem uma maioria parlamentar?

Que esforços reais têm feito os partidos da oposição para transformar em acordo  o entendimento sobre matérias urgentes e fundamentais  em que há consenso (defesa da Constituição, do serviço nacional de saúde e da educação,  aumento do emprego,  alteração da atitude subserviente perante os credores, alteração da politica económica europeia e do papel do BCE)?

Como podem os partidos da oposição numa situação de EMERGÊNCIA continuarem a persistir em alimentar as suas diferenças  em vez de se unirem em torno do essencial?

A viabilização de um governo centro esquerda é a única forma que de momento pode  travar e derrotar a actual política  de miséria e destruição do país, e abrir um novo caminho de desenvolvimento e de esperança para os portugueses.

Junte-se a nós e às muitas centenas de cidadãos que subscreveram o APELO, assinando e divulgando Apelo Unir a Esquerda disponível em  http://uniraesquerda.info/

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