terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

NÚMEROS QUE FAZEM PENSAR

Diariamente somos bombardeados com inúmeras notícias e, no meio dessa massa noticiosa, já nem reparamos na maior parte ou olhamos anestesiados e não vemos a importância de algumas.
Mas caso as retiremos de lá elas são mais elucidativas do que muitos discursos, ou extensos artigos. São fotos reveladoras de situações concretas.
Em 2010 foram assassinadas 43 mulheres pela violência doméstica. Nos últimos seis anos foram 250. Se contabilizassemos as hospitalizadas em estado grave mais as que tiveram de receber tratamentos e cuidados médicos prolongados teríamos muitas centenas mais.
Acrescentemos que vem sendo noticiado que crescem as agressões entre namorados, revelando um comportamento violento da juventude neste campo.
O nosso civismo deixa muito a desejar.
Um estudo da Fundação para a Ciência e a Tecnologia chegou à conclusão que os ricos e aqueles que são mais escolarizados vivem, em média, mais 10 anos do que os pobres.
A desigualdade social repercute-se na desigualdade na saúde.
Entre várias razões justificativas a principal é que os mais ricos aproveitam a reforma para terem comportamentos mais saudáveis e continuam activos.
Os operários continuam com os comportamentos de risco, tabaco e álcool, estagnam e têm uma vida mais sedentária. A diferença cultural transforma-se em diferença de vida.
Outro dado significativo revela que o número de rendas de casa por pagar duplicou em 2010, sendo actualmente cerca de 30.000 casos, e as dívidas aos condomínios estão calculadas em 200 milhões de euros.
Por arrendar estão 50.000 casas e 200.000 mil espaços comerciais.
É a crise por um lado, que se vai agravar e, por outro lado, é o fruto da falta de planificação.

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