terça-feira, 1 de março de 2011

A CRISE

A economia subterrânea ou paralela está calculada no nosso país em 24% do PIB. Isto é a economia que não paga impostos que, segundo contas feitas, andará à volta de 8.800 milhões de euros a receita fiscal perdida.
Perdida não, fica nos bolsos de muitos que depois andam a pedir ao Estado  mais e melhor saúde, ensino, reformas, subsídios etc.
Esta massa não arrecadada pagava a crise e ainda sobravam uns carcanholes.
Se juntarmos aos 8.800 milhões mais os 1.100 milhões de contribuições sociais em dívida temos uma verba impressionante fugida aos cofres públicos.
Mais, nos tribunais tributários estão neste momento 44.000 processos que, certamente, dariam mais umas centenas de milhões ao Estado se a justiça funcionasse.
Pasmamos, como é possível que isto aconteça, que máquina fiscal é a nossa que num país pobre deixa tal evasão fiscal acontecer?
Mais pasmados ficamos quando sabemos que, desde 2003,a administração fiscal perdeu um quarto dos funcionários!
Então este não será um sector fundamental para investimento humano para uma melhor saúde financeira do país?
Dá que pensar, até se pode imaginar que é de propósito para impedir sarilhos com as negociatas dos boys.
É mais fácil esmifrar os mesmos de sempre com impostos, e o resto que se lixe.

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