sexta-feira, 22 de julho de 2011

COM CENSO E SEM SENSO

Mudam os tempos, chega ao poder o nosso partido, e o que antes era "inadmissível" passa a ser "uma inevitabilidade". Estamos s referirmos à alteração de posição de Macário Correia em relação às portagens na Via do Infante.
Na Madeira Jardim e o seu amigo Jaime Ramos usam uma linguagem imprópria, censurável em qualquer cidadão, quanto mais em responsáveis políticos. Ameaçam, humilham, enchem de impropérios jornalistas e políticos da oposição e tudo fica na mesma. Jardim até é Conselheiro de Estado, mas o PR Cavaco cala e permite que um conselheiro do Estado se comporte desta vergonhosa maneira em democracia. O Presidente do PSD e PM Passos também passa por cima como não tivesse nada a ver com o assunto. Em qualquer país que se leve a sério já Jardim tinha sido expulso e censurado publicamente.
Quem cala consente, diz o ditado.
O Tribunal deu razão à Câmara de VRSA em relação ao terreno frente ao Hotel Vasco da Gama, o qual, segundo o Tribunal pode ser vendido pela autarquia. Contestavam os proprietários do Vasco da Gama a utilização do referido terreno para outro fim do que a construção de um "parque de descanso", fim para o qual fora doado.
Estamos mesmo a ver que o terreno vai ser vendido, as árvores que lá estão abatidas, mais betão em altura vai aparecer na marginal de Monte Gordo. Revela o censo recentemente feito que as casas cresceram o quádruplo da população, em VRSA aumentou mais 43,1%, o que não tem senso. Ganhou a Câmara, mas fico com a impressão que perdemos todos com a douta decisão do Tribunal.
Reforma do mercado do trabalho lhe chamam, mas significa despedir mais depressa e mais barato e depois vais para o desemprego e o próximo trabalho, caso o encontres, será pior pago e com menos direitos.
Pela calada vamos sabendo coisas. Por ex., no primeiro semestre deste ano já arderam 9.447 hectares, contra 3.504 hectares no mesmo período em 2010.
É hábito no verão alguns jornais perguntarem aos turistas quais as suas impressões do país?
Curioso é que nas respostas a maioria estranha a degradação das casas, designadamente dos centros históricos. Causas são várias, mas cultura e património andam sempre ligadas, e dão-se mal com betão e especulação. 

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