sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

MAIS DEPRESSA SE APANHA UM MENTIROSO DO QUE UM COXO!

Profissionais da mentira
«Já ouvi dizer que o PSD quer acabar com o 13.º mês, mas nós nunca falámos disto e é um disparate». A frase é do agora primeiro-ministro, Passos Coelho, e foi por si escrita numa das redes sociais no dia 1 de Abril, era então ainda ? apenas ? líder do PSD.
Foi uma de um conjunto de dez «pérolas» de teor mais ou menos igual recordadas no debate pelo deputado comunista António Filipe. Mentiras descaradas proferidas com pleno à-vontade a mostrar como na boca do primeiro-ministro palavras como «rigor», «responsabilidade» e «verdade» ? e a elas muito recorreu neste debate do OE ? são tudo menos para levar a sério. O descrédito, afinal, de quem diz uma coisa antes das eleições para logo a seguir a estas fazer outra.
Eis outros dos mimos escritos com a assinatura de Passos Coelho no facebook e no twiter, de onde parece andar agora mais arredado, que António Filipe levou à câmara:
10 de Junho: «Ninguém nos verá a impor sacrifícios aos que mais precisam; os que mais têm terão de ajudar os que têm menos».
12 de Maio: «Escusam de vir agitar mentiras; o PSD quer que as pessoas sejam tratadas como merecem, seja na aérea pública seja na privada».
10 de Maio: «Para salvaguardar a coesão social prefiro onerar os escalões mais altos do IRS e desonerar a classe média e baixa».
5 de Maio: «Portugal não pode ter 700 mil desempregados».
2 de Maio: «Se formos governo posso garantir que não será necessário despedir pessoas nem cortar mais salários para sanear o sistema português».
2 de Abril: «O PSD chumbou o PEC IV porque tem que dizer basta; a austeridade não pode incidir sempre no aumento de impostos e no corte de rendimentos».
30 de Maio: «A ideia que se foi gerando de que o PSD vai aumentar o IVA não tem fundamento».
24 de Março: «A pior coisa é ter um governo fraco; um governo mais forte imporá menos sacrifícios aos contribuintes e aos cidadãos».
Uma última frase: «Como é possível manter um governo em que o primeiro-ministro mente?».
«É esta sua pergunta que lhe devolvo: como é possível manter um governo em que primeiro-ministro mente?»,

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